O Instituto Cidades Sustentáveis lançou neste domingo (6) o relatório com o Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades (IDSC), que mostrou que mais de 71% das cidades brasileiras têm baixo desenvolvimento.
O índice classifica Goiás, com nota 47.2, como um estado com baixo desenvolvimento sustentável. A média nacional foi de 46,85, em uma variação de 0 a 100.
A cidade goiana que aparece na melhor posição nacional é São João da Paraúna, em 133º lugar, com 58,44 pontos. A pontuação garante a classificação médio.
Goiânia, na posição 353, marcou 56,50 pontos. Das cidades da região metropolitana, Trindade é a melhor colocada, com 50 pontos, na posição 1.334.
Anápolis, com 50 pontos, aparece na posição 1.337, o que é considerado médio. Senador Canedo ficou na categoria baixo, com 47 pontos, na posição 2.501.
Aparecida de Goiânia, com 46 pontos, de 100, ocupa a posição 2.729, o que é considerado nível de desenvolvimento sustentável baixo.
Confira as 20 cidades goiana melhor colocadas no ranking IDSC
São João da Paraúna – 133
Edéia – 170
Caçu – 330
Goiânia – 353
Corumbaíba – 409
Itapuranga – 410
Britânia – 449
São Luís de Montes Belos – 482
Mara Rosa – 494
Quirinópolis – 497
Joviânia – 526
Ceres – 633
Chapadão do Céu – 649
Itauçu – 668
Lagoa Santa – 671
Santa Helena de Goiás – 769
Pontalina – 770
Goianésia – 861
Silvânia – 883
Mimoso de Goiás – 894
Como funciona o ranking
O ranking analisa 100 indicados, dentro dos 17 objetivos de desenvolvimento sustentável, como Erradicação da Pobreza, Fome zero e agricultura sustentável, Água limpa e saneamento, energia limpa e acessível e redução das desigualdades.
A Agenda 2030 e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) surgiram em 2015 como um grande pacto supranacional para o enfrentamento dos principais desafios globais.
Assinado por autoridades dos 193 Estados-membros da Organização das Nações Unidas (ONU), incluindo o Brasil, o acordo logo se apresentou como uma ambiciosa agenda comum para nações de todos os continentes.
Com o propósito de promover universalmente a prosperidade econômica, o desenvolvimento social e a proteção ambiental, a Agenda 2030 trata de questões que requerem a participação ativa de todos – governos, sociedade civil e setor privado.
No entanto, o aspecto abrangente e integrado dos 17 objetivos e 169 metas, necessário para estabelecer um conjunto de ações para países com realidades muito distintas, trouxe um desafio a mais para as cidades de modo geral, no Brasil e no mundo.
Afinal, como implementar e levar os ODS para o nível local, onde as mudanças, políticas e investimentos também são fundamentais para o seu cumprimento? Como traduzir os compromissos definidos pela ONU em metas e indicadores monitoráveis, capazes de serem medidos e comparados ao longo do tempo, de modo que se possa acompanhar e avaliar a sua evolução?
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