FAB nega suspensão do recebimento de doações para o Rio Grande do Sul

Informação havia sido divulgada horas antes pelo GDF

Doações para o Rio Grande do SulFoto: Joédson Alves/Agência Brasil

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FAB nega suspensão do recebimento de doações para o Rio Grande do Sul na Base Aérea de Brasília.

A informação divulgada horas antes pelo governo do Distrito Federal (GDF) por meio de uma rede social.

“A Campanha ‘Todos Unidos pelo Sul!’, com o intuito de arrecadar donativos para os atingidos pela enchente no Rio Grande do Sul (RS), segue normalmente”, afirmou a FAB.

“Os materiais são recebidos por militares e voluntários em todas as bases abrangidas pela campanha, incluindo também do Galeão, no Rio de Janeiro (RJ), e de São Paulo (BASP), em Guarulhos (SP).”

Mais cedo nesta segunda, a Chefia Executiva de Políticas Sociais do GDF havia divulgado um comunicado oficial em suas redes sociais.

De acordo com o texto, o recebimento de doações seria interrompido, porque os galpões da FAB e do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) teriam atingido sua capacidade máxima.

“É importante ressaltar que em breve retomaremos o recebimento de doações, assim que houver disponibilidade nos locais designados para armazenamento”, diz o texto publicado pelo GDF e negado pela FAB.

A Agência Brasil entrou em contato com o GDF e aguarda retorno.

Arrecadações

Conforme informações das Forças Armadas, milhares de toneladas de doações transportadas pela FAB desde o início da catástrofe climática que atinge o RS.

Outras instituições nacionais, como os Correios, também recebem e fazem o transporte das doações.

O balanço mais recente da Defesa Civil gaúcha contabiliza mais de 80 mil pessoas distribuídas por mais de 700 abrigos temporários, espalhados pelas 447 cidades atingidas no estado.

Outras 534 mil pessoas estão desalojadas, sendo abrigadas na casa de parentes ou amigos, por exemplo.

Até o momento, 147 mortes pessoas morreram em decorrência do mau tempo que atinge o RS desde os últimos dias de abril.

Outras 806 pessoas ficaram feridas e há ainda 127 desaparecidos.

Ao todo, mais de 2,11 milhões de pessoas foram impactadas direta ou indiretamente pelos eventos climáticos extremos.

Voltou a chover durante o fim de semana em diversos municípios gaúchos, incluindo a capital, Porto Alegre.

Por isso, o nível dos rios voltou a subir no estado, e provocou o avanço das inundações.

Fonte: Agência Brasil

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