Uma portaria do Ministério da Saúde publicada nesta quinta-feira (15/5) no Diário Oficial da União determina a ampliação do uso da donepezila para pacientes com forma grave da doença de Alzheimer via Sistema Único de Saúde (SUS).
Até então, o medicamento, que ajuda a preservar as funções cognitivas e a capacidade funcional, disponibilizado na rede pública apenas para pessoas com formas leves ou moderadas da doença.
Em nota, a pasta informou que, a partir de agora, pacientes com forma grave da doença poderão usar a donepezila em conjunto ou não com a memantina, medicação já disponibilizada pelo SUS.
“O cuidado contínuo por meio desses medicamentos auxilia na redução de sintomas da doença. Como confusão mental, apatia e alterações de comportamento nos pacientes”, conforme destacou o comunicado.
A demanda para ampliação do uso da donepezila é do próprio Ministério. E surgiu durante o processo de atualização do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) da doença de Alzheimer.
A estimativa da pasta é de cerca de 10 mil pessoas beneficiadas no primeiro ano da oferta do medicamento.
Doença
A doença de Alzheimer é uma condição neurodegenerativa progressiva que atinge a memória, o comportamento e a autonomia dos pacientes. Embora não haja cura, o tratamento pode contribuir para a redução do ritmo da perda de capacidades.
“Nos estágios graves, o cuidado precisa ser ainda mais presente e o acesso a medicamentos eficazes se torna um aliado fundamental”, destacou o ministério.
Estudos apresentados à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) apontam que a continuidade do uso da donepezila pode melhorar sintomas como agitação, apatia e confusão. Além disso, adiar a necessidade de institucionalização.
Fonte: Agência Brasil
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