Comércio varejista goiano cresce 2,4% em março e tem segunda maior alta do país

Setor registra o melhor resultado para o mês em 16 anos e supera média nacional

Comércio varejista goianoFoto: Leandro Bifano/CNI

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Em março de 2025, o volume de vendas do comércio varejista goiano cresceu 2,4%, na série com ajuste sazonal. Este foi o melhor resultado para o mês de março desde 2009, quando houve alta de 3,2%.

O desempenho de Goiás superou a média nacional, que registrou crescimento de 0,8% no mesmo período. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quinta-feira (15/5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com esse desempenho, Goiás alcança a segunda maior alta do comércio varejista no país em março de 2025, ficando atrás apenas do estado da Paraíba. Na comparação com março de 2024, também houve aumento de 0,4%, marcando assim o décimo sexto crescimento consecutivo em relação ao mesmo mês do ano anterior. Por isso, a variação acumulada nos últimos 12 meses permanece positiva, com alta de 3,6%.

Para o secretário de Indústria, Comércio e Serviços, Joel de Sant’Anna Braga Filho, os resultados confirmam o bom momento vivido pelo comércio em Goiás.

“O Estado tem adotado medidas para estimular o ambiente de negócios, o que tem favorecido tanto a manutenção quanto a expansão do setor varejista. Isso impacta diretamente a geração de empregos e a movimentação da economia local”, conforme destacou.

Principal setor

O principal responsável pelo crescimento do comércio varejista em março foi o setor de móveis e eletrodomésticos, com alta de 21,4% em relação a março de 2024. Mas o grupo já vinha apresentando bom desempenho, com crescimento acumulado de 21,7% no primeiro trimestre de 2025.

Outras atividades que também contribuíram para o desempenho positivo foram livros, jornais, revistas e papelaria, com crescimento de 18,7%. E artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, com alta de 1,5%. Ambas as atividades também registraram resultados positivos no acumulado do primeiro trimestre, com crescimentos de 9,3% e 6,6%, respectivamente.

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