Na noite de quarta-feira (21/05), dois funcionários da Embaixada de Israel nos Estados Unidos (EUA) morreram em frente ao Capital Jewish Museum, em Washington, D.C após um ataque a tiros. As vítimas, Yaron Lischinsky, de 28 anos, e Sarah Milgrim, ambos membros da equipe diplomática israelense, saíam de um evento promovido pelo American Jewish Committee quando o crime aconteceu. O atirador surpreendeu o casal, que estava prestes a noivar, com disparos de arma de fogo por volta das 21h08.

A polícia prendeu o suspeito do ataque, Elias Rodriguez, de 30 anos, natural de Chicago, no local. Conforme testemunhas o homem gritava “Palestina livre” ao ser preso. Autoridades acreditam que o crime teve motivação antissemita.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, condenou o ataque, classificando-o como um ato de terrorismo antissemita. Além disso, ele, ordenou o reforço da segurança em missões diplomáticas israelenses ao redor do mundo. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também se pronunciou, afirmando que “esses horríveis assassinatos em D.C., obviamente baseados no antissemitismo, devem acabar, AGORA!”

O FBI está conduzindo uma investigação conjunta com a polícia local para apurar os detalhes do crime. Contudo, até o momento, não há indícios de que o suspeito tenha agido em conjunto com outras pessoas.

Antissemitismo

O ataque ocorre em um contexto de crescente tensão internacional, com o aumento de incidentes antissemitas e protestos relacionados ao conflito entre Israel e o Hamas. O Capital Jewish Museum, local do ataque, havia recentemente expressado preocupações com a segurança devido ao aumento de ameaças contra instituições judaicas nos Estados Unidos.

A comunidade internacional expressou solidariedade às famílias das vítimas e condenou veementemente o ataque. De acordo com o embaixador de Israel nos Estados Unidos, Yechiel Leiter, “Israel e os Estados Unidos permanecerão unidos na defesa de nossos valores compartilhados. O terror e o ódio não nos quebrarão”.

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