Se você perde urina ao espirrar, rir, tossir ou levantar peso, atenção: isso não é normal, embora seja mais comum do que se imagina. Conhecida como incontinência urinária de esforço, essa condição atinge especialmente mulheres, mas também pode afetar homens — e merece atenção médica.
Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, cerca de 35% das mulheres acima dos 40 anos relatam episódios de escape urinário em situações simples do dia a dia. O problema geralmente está ligado à fraqueza do assoalho pélvico, que pode ser resultado de gravidez, parto vaginal, menopausa ou mesmo hábitos como segurar a urina por muito tempo.
Dessa forma, o erro está em achar que é uma consequência natural da idade ou da maternidade. Porém, não é e existem tratamentos eficazes que vão desde exercícios até procedimentos minimamente invasivos.
Quando procurar ajuda?
Se o escape acontece com frequência ou está afetando sua rotina e autoestima, é hora de buscar um especialista — que pode ser um urologista, ginecologista ou fisioterapeuta pélvico. Quanto mais cedo o diagnóstico, maiores as chances de recuperação sem cirurgia.
Tem solução?
Sim! Em muitos casos, o fortalecimento da musculatura pélvica com exercícios específicos (como o método de Kegel) já traz resultados em poucas semanas. Em outros, pode ser necessário o uso de laser vaginal, biofeedback ou cirurgia.
Fazer xixi ao espirrar pode ser comum, mas não é normal — e tem tratamento. Ignorar o sintoma só piora o quadro. Se isso acontece com você, não aceite como parte da vida. Procure ajuda.
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