O Ministério das Relações Exteriores (MRE) divulgou nota nesta terça-feira (24/06) manifestando “profundo pesar” pela morte da brasileira Juliana Marins, que fazia uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, na madrugada de sábado (21/06), quando caiu da borda da cratera de um vulcão. As equipes de resgate encontraram o corpo da jovem hoje.
“O governo brasileiro comunica, com profundo pesar, a morte da turista brasileira Juliana Marins, que havia caído de um penhasco que circunda a trilha junto à cratera do Mount Rinjani (3.726 metros de altura), vulcão localizado a cerca de 1.200 km de Jacarta, na ilha de Lombok”, informou a nota.
“Ao final de quatro dias de trabalho, dificultado pelas condições meteorológicas, de solo e de visibilidade adversas na região, equipes da Agência de Busca e Salvamento da Indonésia encontraram o corpo da turista brasileira”, completou o Itamaraty no comunicado.
Ainda segundo o ministério, a embaixada do Brasil em Jacarta mobilizou autoridades locais “no mais alto nível” para o resgate de Juliana. Além disso, acompanhava os trabalhos de busca desde que soube da queda. “O governo brasileiro transmite suas condolências aos familiares e amigos da turista brasileira pela imensa perda nesse trágico acidente”.
Queda
Juliana caiu da borda da cratera do Monte Rinjani, um vulcão ativo e ponto turístico conhecido na ilha de Lombok. Ela fazia uma trilha na madrugada de sábado. De acordo com a agência de busca e resgate Basarna, as operações de salvamento só começaram horas depois do acidente. Os socorristas só foram avisados após um integrante do grupo conseguir descer até o posto de apoio – em uma caminhada que levou várias horas.
Nos dois primeiros dias de buscas, as equipes usaram drones com sensores térmicos, mas não conseguiram localizar Juliana. Somente na manhã de segunda-feira (23/06), os equipamentos identificaram sinais de calor no local da queda, indicando que ela ainda estava viva, embora imóvel.
Agência Brasil
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