Polícia Civil do Rio de Janeiro faz nova necropsia em Juliana Marins

Laudo preliminar será divulgado em uma semana

Nova necropsiaFoto: Fernando Frazão/Agência Brasil

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro fez, na manhã desta quarta-feira (02/07), uma nova necropsia no corpo de Juliana Marins, turista brasileira que morreu depois de se acidentar durante uma trilha na Indonésia, no fim de junho. O exame começou às 8h30 e durou cerca de 2 horas, no Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto (IMLAP).

Dois peritos legistas da Polícia Civil realizaram a necropsia. Um perito médico da Polícia Federal acompanhou o procedimento. Além disso, um assistente técnico representante da família também estava presente. As equipes técnicas divulgarão o resultado preliminar em até 7 dias. Os familiares estão autorizados a retirar o corpo do local.

A família de Juliana solicitou um novo exame para questionar as conclusões do laudo apresentado por legistas indonésios. De acordo com a equipe que necropsiou Juliana na Indonésia, a brasileira morreu de hemorragia decorrente de lesões em órgãos internos. Um trauma contundente provocou a hemorragia.

Conforme a perícia indonésia, Juliana demorou menos de 20 minutos para morrer, depois do início da hemorragia, e a morte ocorreu entre 12 horas e 24 horas antes de o corpo chegar ao frigorífico do hospital.

Acidente e resgate

Juliana Marins caiu na cratera do Rinjani, um vulcão, na manhã de sábado (21/06). Na segunda-feira (23/06), equipes localizaram a brasileira por meio de um drone térmico, mostrando que ela ainda estava viva naquele momento ou pelo menos algumas horas antes.

As equipes de resgate só conseguiram chegar até a jovem na terça-feira (24/06), mas ela já havia morrido. O resgate do corpo ocorreu na quarta-feira (25/06).

O corpo da brasileira desembarcou no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, na terça-feira (1º/07), em um voo comercial. De lá, foi transportado para a Base Aérea do Rio de Janeiro em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB).

Agência Brasil

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