O administrador de empresas e produtor Marcus Andrade, de 42 anos, denunciou ter sido constrangido por um funcionário de uma academia em Anápolis por causa do tamanho da bermuda que usava durante o treino. O caso, que ganhou repercussão nas redes sociais após Marcus publicar um vídeo relatando a situação, ocorreu na manhã da última segunda-feira (30/06).
Segundo o relato, Marcus havia acabado de finalizar um treino de costas. Ele estava sentado em um espaço anexo à sala de musculação, aguardando a chegada do marido. Em seguida, um funcionário o abordou e o conduziu até uma sala de vidro. No local, o funcionário o orientou a não usar novamente roupas como a que vestia, sob o argumento de que “ia contra o código de vestimenta da academia” e que a empresa prezava pela “moral e pelos bons costumes”, por se tratar de “um ambiente familiar”.
O aluno contou que nunca recebeu uma advertência no local, apesar de frequentar a academia há quase dois anos. Incomodado com o episódio, Marcus decidiu cancelar sua matrícula e a da mãe, que também treinava no local. Ele havia pago um plano anual, no valor aproximado de R$ 15 mil, e informou que a academia realizou o reembolso total e pediu desculpas.
Repercussão
O caso repercutiu na internet e levantou discussões sobre discriminação, liberdade de vestimenta e padrões de conduta em espaços de convivência. Conforme nota publicada na quinta-feira (03/07) no Instagram, a academia — conhecida por ser uma “academia de boutique” — afirmou ser “um ambiente acolhedor, respeitoso e seguro para todos”. A empresa disse que a bermuda usada por Marcus era para corridas ao ar livre, mas “inadequada” para certos movimentos na musculação.
A academia declarou que sugeriu ao aluno, de forma gentil, que usasse uma bermuda de compressão por baixo, com o objetivo de garantir maior conforto e segurança para todos os envolvidos. Após a publicação da nota oficial, a academia limitou os comentários no post.
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