O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes decretou nesta quarta-feira (04/06) a prisão da deputada Carla Zambelli, que saiu do país.
Moraes ainda determinou bloqueio dos passaportes (inclusive o diplomático) e do salário de deputada e qualquer outra verba de gabinete paga pela Câmara para pagamento das multas impostas pela condenação por invasão ao sistema eletrônico do CNJ.
PGR
Nesta terça-feira (03/06) a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prisão da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP).
A solicitação foi enviada ao ministro Alexandre de Moraes após a parlamentar informar na manhã desta terça-feira (3) que deixou o Brasil. Em entrevista a um canal no YouTube, Zambelli disse que saiu do país para fazer um tratamento de saúde e que vai pedir licença do mandato. Ela disse que deve permanecer na Europa, mas não informou o local exato.
No STF, Carla Zambelli recebeu condenação de dez anos de prisão pela invasão ao sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ocorrido em 2023. A deputada também terá que pegar R$ 2 milhões em danos coletivos. O processo está em fase de recurso.
De acordo com as investigações, Zambelli foi a autora intelectual da invasão para emissão de um mandato falso de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes. Conforme as investigações, o hackeamento executado por Walter Delgatti, que também condenado e confirmou ter realizado o trabalho a mando da parlamentar.
Defesa
Após Zambelli informar que saiu do Brasil, o advogado Daniel Bialski deixou a defesa da deputada.
“Eu fui apenas comunicado pela deputada que estaria fora do Brasil para dar continuidade a um tratamento de saúde. Todavia, por motivo de foro íntimo, estou deixando a defesa da deputada”, disse o advogado.
Agência Brasil
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