A crença de que certos alimentos podem “inflamar o corpo” é cada vez mais discutida, mas muitas vezes cercada por mitos e generalizações. De acordo com especialistas, a inflamação é uma resposta natural do sistema imunológico a agressões, como infecções e lesões. No entanto, o problema surge quando essa inflamação se torna crônica, o que pode estar relacionado a fatores como estresse, falta de atividade física e, principalmente, má alimentação.
Estudos apontam que o consumo regular de alguns alimentos pode contribuir para o estado inflamatório crônico. Entre os vilões da dieta estão o açúcar refinado e carboidratos simples, como pães brancos e doces. Alimentos ricos em gorduras trans, frequentemente presentes em frituras e produtos ultraprocessados, também são prejudiciais. Além disso, o consumo excessivo de carne vermelha e embutidos, como salsichas e salames, é associado ao aumento de inflamações no organismo.
Por outro lado, há alimentos com propriedades anti-inflamatórias que podem ajudar a reduzir esse risco. Frutas e vegetais ricos em antioxidantes, como frutas vermelhas, espinafre e brócolis, são exemplos de aliados da saúde. Gorduras saudáveis, presentes no azeite de oliva, abacate e peixes ricos em ômega-3, como o salmão, também desempenham um papel importante na redução da inflamação. Grãos integrais e nozes completam a lista de alimentos que ajudam a proteger o organismo.
Entretanto, os especialistas alertam que, embora a dieta tenha grande influência na inflamação, ela não é o único fator determinante. Genética, estilo de vida e doenças crônicas também desempenham um papel fundamental. Dessa forma, é necessário ter uma visão equilibrada: alimentos podem influenciar a inflamação, mas o segredo está na moderação e em um estilo de vida saudável como um todo.
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