A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nesta segunda-feira (7/7), um informe de segurança alertando sobre os riscos à saúde e aos cabelos relacionados ao uso de alisante de cabelos, especialmente os que contêm substâncias proibidas, como o formol, ou formaldeído, e o ácido glioxílico.
Os produtos irregulares podem causar desde irritações na pele até problemas respiratórios e danos irreversíveis à estrutura capilar.
O documento destaca que, atualmente, o formol permitido em produtos cosméticos no Brasil apenas como conservante, em concentrações de até 0,2%, e como endurecedor de unhas, até 5%. Pois seu uso como agente alisante proibido e representa sérios riscos à saúde.
A Anvisa chama a atenção que “o ácido glioxílico, também proibido para essa finalidade, pode causar severos danos quando aquecido, sendo especialmente perigoso quando combinado com outros procedimentos, como a descoloração dos fios capilares”.
O informe traz orientações detalhadas para consumidores e profissionais de salões de beleza:
- consumidores verificar se o produto regularizado junto à Anvisa;
- evitar produtos sem rótulo ou com promessas enganosas;
- seguir corretamente as instruções de uso;
- ficar atento a sinais como coceira, ardência ou dificuldades respiratórias.
Os profissionais devem utilizar apenas produtos regularizados e devem recusar o uso de substâncias proibidas, mesmo que a pedido do cliente. A Anvisa alerta ainda que os profissionais adotem medidas de proteção individual e mantenham os ambientes ventilados.
A Anvisa esclarece também que “a adição de formol a cosméticos considerada infração sanitária grave e pode configurar crime hediondo, conforme o artigo 273 do Código Penal”.
A Agência reforça a importância do monitoramento e avaliação de produtos cosméticos após a sua comercialização para prevenir riscos e proteger a saúde pública.
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