Amanda Partata comprou substância para envenenar família do ex pela internet

Advogada recebeu o veneno em Goiânia, no hotel em que estava hospedada

Compartilhe

A Polícia Civil divulgou a conclusão do caso Amanda Partata, nesta sexta-feira (29/12). Em uma coletiva de imprensa, o delegado Carlos Alfama detalhou os passos da advogada antes, durante e após o envenenamento do ex-sogro, Leonardo Pereira Alves, e da mãe dele, Luzia Tereza Alves.

Um dos pontos revelados pela polícia é de que Amanda Partata comprou a substância usada para envenenar a família do ex-namorado pela internet uma semana antes do crime. O item chegou na casa dela, em Itumbiara, e foi enviado para o hotel em que estava em Goiânia, um dia antes de se encontrar com Leonardo e Luzia.

Segundo as investigações, uma funcionária de Amanda recebeu a caixa que estava lacrada e apenas remeteu para a advogada. A nota fiscal do produto foi emitida com o nome da advogada. Segundo o delegado, a polícia sabia qual era a substância antes do laudo, devido a nota que descrevia qual era o produto.

Amanda foi considerada suspeita logo no início das investigações, pois era a única pessoa de fora da família na casa no dia em que Leonardo e Luzia passaram mal. Ambos morreram poucas horas após o café da manhã que tomaram junto com Amanda no dia 17 de dezembro. A suspeita levou todos os itens para a refeição.

O delegado ainda detalhou que a substância usada por Amanda era líquida e foi diluída nos bolos de pote que comprou em um mercado, no Setor Marista. O nome do produto não foi divulgado, mas é altamente letal, mesmo em pequenas doses.

A advogada se relacionou com o filho de Leonardo, Leonardo filho, por cerca de um mês e meio. Após o término, ela passou a ameaçar ele, a família dele e a ela mesmo por mensagens enviadas de números desconhecidos e perfis falsos na internet. Ela ainda alegou que estava grávida e com esse pretexto ela continuava se encontrando com a família do jovem. Contudo, a gravidez era falsa.

Amanda segue presa em uma cela para advogadas na Casa de Albergado, em Goiânia. Ela teve um pedido de habeas corpus negado. De acordo com o delegado, ela segue fingindo que está passando mal por supostamente também ter ingerido o veneno.

Leia também: