Segue aberta até esta sexta (22/11), das 8h às 17h30, no saguão da Cidade Administrativa Maguito Vilela, a exposição “Um olhar pela igualdade”, promovida pela Prefeitura de Aparecida. A entrada é gratuita.
Com fotografias de pessoas pretas, de religiões de matriz africana, indígenas, quilombolas e da comunidade LGBTQIAPN+, a exposição propõe um olhar mais cuidadoso e respeitoso para com esses grupos étnicos.
A iniciativa ocorre em alusão ao Dia da Consciência Negra.
A exposição foi aberta nesta terça (19/11) com uma cerimônia reunindo líderes das comunidades representadas na mostra.
Os primeiros visitantes puderam acompanhar a apresentação de canções de roda de capoeira e da religião umbandista.
Dados
Dados do Censo 2022, tabulado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram o retrato de uma Aparecida de Goiânia multicultural, com ampla diversidade étnica.
Os que se consideram pardos, por exemplo, representam 58,2% da população local; pretos, 10,6%; brancos, 30,8%; e amarelos, 0,3%.
Mas a cidade conta também com uma comunidade quilombola remanescente de 774 pessoas, ainda conforme o Censo. Os indígenas que vivem em Aparecida formam um grupo de 1.083 pessoas, selando a pluralidade da população aparecidense.
Mestre Dragão, capoeirista e um dos líderes do quilombo urbano existente na Vila Delfiore, aprovou a iniciativa da exposição fotográfica.
“Isso, para nós, é estar participando da casa grande [fazendo referência à sede da Prefeitura de Aparecida, centro das decisões políticas do município].”
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