A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), alertou para a baixa procura por consultas ambulatoriais nas unidades básicas de saúde da capital. Dados da pasta mostram que 41% dos atendimentos ofertados em 2025 deixaram de ser realizados por falta de agendamento por parte da população.
De acordo com o secretário municipal de Saúde, Luiz Pellizzer, cresce o número de atendimentos nas unidades de urgência e as consultas agendadas permanecem ociosas. Pellizzer destacou que é necessário conscientizar a população sobre a importância do acompanhamento regular. Este é essencial para a promoção da saúde e a prevenção de agravos.
Entre janeiro e abril deste ano, a rede municipal disponibilizou 458.460 consultas com clínico geral e médico da família, além de 20.200 atendimentos pediátricos e 20.700 com ginecologista. Os pacientes podem agendar presencialmente nas unidades de saúde, pelo WhatsApp (62) 3524-6305 ou pelo telefone 0800 646 1560, este último disponível apenas para chamadas feitas de telefone fixo.
A atenção primária é a porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com estimativa do Ministério da Saúde, tem capacidade para resolver até 85% das demandas de saúde da população. O médico Frank Cardoso explica que a busca por atendimento apenas em casos de urgência compromete o funcionamento do sistema e a saúde do paciente. Dessa forma, o paciente deixa de receber os cuidados preventivos adequados.
Além disso, como forma de fortalecer a rede básica, a Prefeitura de Goiânia contratou mais de 150 profissionais de saúde. A gestão ainda ampliou a oferta de insumos, reestruturou salas de vacina e aprimorou o fluxo de atendimento nas unidades. “Nosso compromisso é com uma atenção primária resolutiva, acessível e acolhedora”, finalizou Pellizzer.
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