O esgotamento profissional, conhecido como síndrome de burnout, vem atingindo um número crescente de trabalhadores brasileiros. Reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um distúrbio relacionado ao trabalho, a condição é causada por um acúmulo de estresse e pressão em ambientes corporativos desgastantes.
Os sintomas mais comuns incluem cansaço extremo, irritabilidade, falta de motivação, insônia, bem como dificuldade de concentração. Em casos mais severos, podem surgir crises de ansiedade, depressão e problemas de saúde física.
Ambientes de trabalho considerados tóxicos geralmente se caracterizam por cobranças excessivas, metas inatingíveis, competitividade extrema entre colegas, ausência de reconhecimento e, muitas vezes, práticas abusivas por parte da liderança. Esses fatores, combinados, contribuem para o desgaste emocional dos funcionários.
Muitas pessoas demoram a perceber os sinais do burnout, acreditando que a exaustão constante é apenas parte da rotina profissional. No entanto, quando tarefas simples passam a parecer insuportáveis e o desejo de abandonar tudo se torna frequente, é fundamental ligar o alerta.
Cuidar da saúde mental é essencial. Buscar apoio, conversar com pessoas de confiança e, quando possível, fazer ajustes na rotina de trabalho ou até mesmo repensar a carreira são atitudes importantes para quem enfrenta esse tipo de situação.
O tema vem ganhando visibilidade, e iniciativas que priorizam o bem-estar no ambiente corporativo têm se mostrado fundamentais para a prevenção do burnout. Afinal, a saúde mental deve ser prioridade — e nenhum emprego vale o colapso emocional.
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