- Caiado destaca sustentabilidade da agricultura
O governador Ronaldo Caiado defendeu, durante o XII Fórum de Lisboa, nesta quarta-feira (26/6), que “nenhum país tem uma agricultura mais sustentável que o Brasil”.
Assim como que os consumidores do mundo têm a garantia da origem e qualidade dos alimentos brasileiros.
Caiado foi o principal palestrante do painel “Agronegócio na Economia Global”, e lotou um anfiteatro da Faculdade de Lisboa.
Ao falar sobre a competitividade do agronegócio brasileiro, e a busca por produtividade com respeito ao meio ambiente, Caiado destacou que não cabe à União Europeia definir parâmetros de sustentabilidade.
Já que o continente europeu praticamente não tem florestas nativas originais, apenas áreas replantadas.
O evento, que segue até sexta-feira (28/6), tem como tema “Avanços e recuos da globalização e as novas fronteiras: transformações jurídicas, políticas, econômicas, socioambientais e digitais”.
“A agropecuária brasileira só atinge 10% da área do território nacional, mas temos o código florestal mais restritivo do mundo”, disse Caiado.
Em seguida, completou que o Brasil tem competência própria para definir o que é sustentabilidade, uma vez que possui 58,5% de florestas nativas, o equivalente a 495 milhões de hectares de terra cobertos com vegetação original.
O governador ainda afirmou que um dos entraves para ampliar as exportações brasileiras são as altas taxas protecionistas praticadas por outros países na comercialização dos produtos.
“Verdadeiros bloqueios tarifários no mundo todo, pois sofremos uma concorrência desleal com países que já têm convênios e que têm maior facilidade”, disse Caiado.
O XII Fórum de Lisboa
O encontro anual reúne acadêmicos, gestores, especialistas, autoridades, bem como representantes da sociedade civil organizada, do Brasil e da Europa.
O evento é organizado pelo Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), pelo Lisbon Public Law Research Centre (LPL) da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, assim como pelo Centro de Inovação, Administração e Pesquisa do Judiciário da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Leia também: Adriana Accorsi diz que antes de tudo vem a educação