A campanha nacional de vacinação contra a gripe começa no dia 7 de abril. O anúncio feito pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, nesta sexta-feira (21/3), data em que as doses começam a ir aos estados.
A meta é imunizar 90% dos chamados grupos prioritários, que incluem crianças de 6 meses a menores de 6 anos, idosos, gestantes, puérperas, pessoas com doenças crônicas, pessoas com deficiência, profissionais de saúde e professores, dentre outros.
Ao receber a primeira remessa de doses destinada ao Distrito Federal, Padilha destacou que o imunizante protege contra um total de três vírus do tipo influenza e garante uma redução do risco de casos graves e óbitos provocados pela doença.
De acordo com ele, estados e municípios que receberem as doses ao longo dos próximos dias podem optar por iniciar a vacinação antes do dia 7. No Distrito Federal, por exemplo, a imunização deve começar na próxima terça-feira (26/3).
A previsão é que, até o fim de março, 35 milhões de doses tenham sido entregues aos estados. Padilha refutou mitos como o de que a dose faz com que a pessoa imunizada fique gripada e destacou que, muitas vezes, o que acontece é que ela já chega infectada no momento de receber a vacina.
Vacina o ano todo
O ministro destacou que, a partir de 2025, a vacina contra a influenza passa a ficar disponível em unidades básicas ao longo de todo o ano.
A estratégia, segundo ele, é não perder nenhuma oportunidade de vacinar pessoas que buscarem a dose.
Padilha disse ainda que os dias D nacionais de vacinação contra a influenza também retomados. A data, para este ano, será ao longo da próxima semana, durante reunião da comissão intergestores tripartite, mas deve ocorrer em maio.
Público em geral
A possibilidade de ampliar a vacinação contra a influenza para o público em geral, conforme o ministro, não está descartada.
Mas ficará a critério de cada estado e município, levando em consideração o status de cobertura dos grupos prioritários.
“A meta recomendada pela OMS [Organização Mundial da Saúde] é 90% [de cobertura vacinal para grupos prioritários]. Vamos perseguir isso”, conforme disse Padilha, durante coletiva de imprensa.
Fonte: Agência Brasil
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