Carência de vitamina D pode causar dores e até depressão: saiba identificar os sinais e prevenir

Um dos sinais mais frequentes da carência de vitamina D é a dor nos ossos e a fraqueza muscular

Vitamina DFoto: O2Corre

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A vitamina D, conhecida por sua importância na saúde dos ossos, desempenha também um papel fundamental no funcionamento do organismo como um todo. Sua deficiência é mais comum do que se imagina e pode gerar sintomas que passam despercebidos ou são atribuídos a outras causas.

Um dos sinais mais frequentes da carência de vitamina D é a dor nos ossos e a fraqueza muscular. Como a vitamina é essencial para a absorção de cálcio, sua ausência pode levar a dificuldades para realizar atividades simples do dia a dia, como subir escadas ou carregar objetos.

Além disso, outro sintoma recorrente é o cansaço excessivo e a fadiga persistente, mesmo após noites de sono adequadas. A falta de vitamina D pode afetar diretamente os níveis de energia e o desempenho físico e mental.

A queda na imunidade também está associada à deficiência. Resfriados constantes e gripes frequentes podem ser sinais de alerta, já que a vitamina D ajuda a regular o sistema imunológico.

Mudanças no humor são outro indicativo importante. A vitamina D está relacionada à produção de serotonina, neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar. A deficiência pode, portanto, provocar tristeza, irritabilidade e até sintomas depressivos.

Por fim, problemas dentários, como sangramentos gengivais, fragilidade dos dentes e maior propensão a cáries, também podem indicar baixos níveis da vitamina no organismo.

Diagnóstico

Apenas um exame de sangue pode confirmar a carência da vitamina. Especialistas recomendam procurar orientação médica caso os sintomas apareçam com frequência. A exposição solar regular, especialmente nos horários adequados (antes das 10h e após as 16h), é uma das principais fontes naturais de vitamina D.

Alimentação

Além disso, alguns alimentos ajudam a manter os níveis adequados da vitamina. Entre os principais estão:

  • Peixes gordurosos, como salmão, sardinha e atum
  • Gema de ovo
  • Fígado bovino
  • Leites e derivados fortificados
  • Cogumelos expostos ao sol

Em alguns casos, especialmente quando há risco ou confirmação de deficiência, pode ser necessário o uso de suplementação, sempre com acompanhamento médico. Dessa forma, manter uma rotina equilibrada entre alimentação, sol e cuidados com a saúde é essencial para prevenir os efeitos da carência dessa vitamina tão importante.

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