Esse hábito comum está transformando seu celular em um criadouro de bactérias

Estudos científicos mostram que o celular pode carregar até 10 vezes mais bactérias do que um assento de vaso sanitário

Celular pode carregarFoto: Shutterstock

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Se você é do time que não vai ao banheiro sem o celular, talvez queira repensar esse hábito. Estudos científicos mostram que o celular — esse companheiro inseparável — pode carregar até 10 vezes mais bactérias do que um assento de vaso sanitário.

Sim, você leu certo.

Pesquisas conduzidas por universidades e centros de microbiologia revelam que os celulares, em especial os de uso constante e que entram em ambientes como banheiros, acumulam colônias de microrganismos como:

  • E. coli (encontrada em fezes humanas)
  • Salmonella
  • Staphylococcus aureus
  • Além de fungos e vírus diversos

E o pior? A maioria das pessoas não higieniza o celular regularmente, tornando-o uma verdadeira “esponja de germes” que vai da pia ao travesseiro sem passar por nenhuma limpeza.

Conforme especialistas, levar o celular ao banheiro é como convidar as bactérias a passearem pela sua casa. Além disso, a combinação de umidade, calor e falta de higienização cria um ambiente ideal para a proliferação microbiana.

O que fazer?

Para evitar que seu celular se torne um verdadeiro criadouro de bactérias, o primeiro passo é simples: pare de usá-lo no banheiro. Esse hábito comum expõe o aparelho a uma enorme quantidade de germes, especialmente os de origem fecal. Além disso, é fundamental higienizar o dispositivo regularmente, utilizando lenços antibacterianos ou álcool isopropílico — e nunca álcool comum, que pode danificar a tela e componentes sensíveis.

Outro cuidado importante é evitar deixar o celular sobre superfícies como mesas de refeição, camas e travesseiros, locais onde a presença de microrganismos pode comprometer a saúde e a higiene do ambiente. Por fim, não se esqueça de lavar bem as mãos após manusear o celular, especialmente antes de se alimentar. Esses pequenos hábitos, quando somados, fazem toda a diferença para reduzir o risco de contaminação no dia a dia.

No fim das contas, o que parece um hábito inofensivo pode estar espalhando germes por onde você passa. Seu celular pode ser inteligente, mas ele não vai se limpar sozinho.

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