Chorume contamina córrego Santo Antônio em Aparecida de Goiânia

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Um vazamento de chorume no aterro sanitário particular da CTR Metropolitana Serviços Ambientais, localizado em Aparecida de Goiânia, comprometeu o córrego Santo Antônio, que serve como fonte de abastecimento para o município.

Moradores do Setor Vale do Sol relataram que resíduos do líquido tóxico têm afetado as ruas e os lotes da área. Uma chácara nas proximidades do córrego colocada à venda devido aos danos irreparáveis na plantação causados pelo chorume. Além disso, a comunidade local informou a morte de peixes no Santo Antônio.

Esse problema de vazamento de chorume persiste há cerca de três anos, conforme afirmou uma moradora da região. Devido ao resíduo do lixo, o cheiro desagradável é insuportável para os habitantes.

A Prefeitura de Aparecida de Goiânia destacou que o aterro é privado e que a fiscalização de responsabilidade da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad). Entretanto, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semma) está colaborando no monitoramento da situação.

A Semad, por sua vez, anunciou que já tomou as medidas necessárias em relação ao incidente. Em nota, a CTR Metropolitana revelou que o vazamento, que ocorreu na última quinta-feira (13/2), já contido de forma adequada.

A CTR Metropolitana e a empresa Resíduo Zero operam aterros na região metropolitana de Goiânia e, conforme reportado pelo Jornal Opção, estão planejando assumir a gestão de pelo menos 40% dos resíduos do aterro sanitário de Goiânia por meio de um processo de privatização. Uma das justificativas para essa privatização é a alegação de que o município carece de capacidade para realizar uma gestão eficiente do lixo, incluindo o tratamento do chorume.

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