A Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) prorrogou, a partir desta quarta-feira (09/04), o afastamento preventivo de 33 servidores efetivos suspeitos de firmar acordos extrajudiciais com valores superiores aos previstos em lei. Os pagamentos, realizados a título de diferenças salariais, levantaram suspeitas de irregularidades e estão sendo apurados pela Corregedoria da Companhia.

A nova fase do afastamento se estende até 8 de junho de 2025. No dia 9 de junho, os empregados deverão se apresentar ao departamento de Recursos Humanos da Comurg. Durante esse período, eles permanecem à disposição da Corregedoria, mas seguem sem acesso aos sistemas internos e às dependências físicas da empresa. Conforme a legislação vigente, continuam recebendo seus salários.

A Comurg prorrogou o afastamento devido à complexidade dos processos e à dificuldade de acessar os documentos relacionados aos procedimentos administrativos e judiciais. Uma análise preliminar da assessoria jurídica da Companhia revelou que diversos acordos foram homologados e quitados em prazos considerados curtos, com valores acima da média. A reavaliação dos casos visa identificar irregularidades, inclusive no cumprimento da ordem cronológica de pagamentos, como determina a Constituição Federal.

A Comurg manterá o afastamento dos servidores até concluir as investigações, mas pode encerrá-lo antes do prazo, caso finalize os procedimentos internos. Caso se confirme os indícios de ilegalidade, a companhia abrirá um Processo Administrativo Disciplinar (PAD). As sanções podem incluir advertência, suspensão ou até demissão.

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