Descontos tentadores podem ser golpe durante a Black Friday

Consumidores devem ficar atentos para ofertas muito tentadoras

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A Black Friday, marcada oficialmente para esta sexta-feira (24/11), já está movimentando aplicativos de entrega e lojas físicas, que prometem reduções significativas nos preços de roupas, eletrônicos, veículos, serviços e uma infinidade de outros produtos.

No entanto, é essencial que os consumidores controlem a ansiedade, pois, infelizmente, os golpistas também estão ativos, buscando roubar dinheiro, senhas de aplicativos e outros dados pessoais. Na pressa de aproveitar as promoções, os clientes podem se tornar presas fáceis para quadrilhas especializadas.

A prática de phishing, com ofertas tentadoras, são iscas comuns utilizadas por cibercriminosos durante a Black Friday. Ao clicar em links duvidosos, os consumidores podem fornecer dados sensíveis, como senhas e informações bancárias.

Tiago Sabino, especialista em Segurança da Informação da NOX5, alerta que os golpistas podem não apenas roubar informações, mas também ficar com o dinheiro da vítima, enviar produtos falsificados ou nem enviar nada. O Procon Goiás revelou que 1 a cada 5 consumidores goianos foi vítima de fraudes durante a Black Friday de 2022.

A popularidade dos códigos QR, utilizados em pagamentos móveis e compartilhamento de documentos, também está sendo explorada por hackers em ataques de phishing. Um estudo recente da Hoxhunt revelou que 22% dos ataques utilizaram códigos QR para disseminar conteúdo malicioso.

Outra ferramenta muito comum usada pelos golpistas são os cartões de aproximação. Embora seja possível bloqueá-los pelo aplicativo do banco ou na agência, é essencial adotar precauções extras.

Lucieliton Mundim, especialista em Segurança da Informação da NOX5, recomenda o uso de carteiras com proteção metálica e a ativação do pagamento por celular, exigindo a liberação via Face ID ou impressão digital do titular. Essas medidas ajudam a evitar que terceiros mal-intencionados aproveitem a proximidade física para realizar transações não autorizadas.

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