Dia Mundial do Vitiligo: médica defende informação para combater preconceito

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No próximo domingo (25), é celebrado o Dia Mundial do Vitiligo, uma data que visa chamar a atenção da sociedade para essa doença que afeta entre 65 milhões e 95 milhões de pessoas em todo o mundo, sendo cerca de 1 milhão delas apenas no Brasil.

A médica dermatologista Vivian Vasconcellos Pedruzzi, associada da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional Goiás (SBD-GO), explica que o vitiligo é uma doença crônica caracterizada pela perda de pigmentação da pele, que resulta em manchas brancas irregulares e pode afetar tanto homens quanto mulheres, de todas as idades e etnias.

Embora a causa exata do vitiligo ainda seja desconhecida, acredita-se que seja uma combinação de fatores genéticos, autoimunes e ambientais.

O diagnóstico precoce, segundo a médica, é fundamental para o tratamento adequado. Por isso, diante de qualquer sintoma ou suspeita da doença, é importante consultar um dermatologista, que é o profissional indicado para avaliar qualquer alteração na cor da pele.

O tratamento pode incluir o uso de medicamentos tópicos, terapia de luz e, em casos mais graves, transplante de pele. A doença não tem cura, mas o tratamento adequado ajuda a controlar o seu avanço.

O vitiligo não é contagioso, porém pode ter um impacto significativo na autoestima e na qualidade de vida das pessoas afetadas. Muitas vezes, as pessoas com essa condição enfrentam estigma, discriminação e julgamentos sociais.

“Portanto, é fundamental disseminar informações sobre essa condição e promover um ambiente de compreensão e aceitação, estimulando a inclusão e a valorização da diversidade, educando a sociedade sobre o vitiligo e desafiando as noções equivocadas”, diz a médica.

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