Em um encontro que reuniu representantes do setor de saúde e a gestão municipal, o Sindicato dos Laboratórios de Análises Clínicas e Bancos de Sangue de Goiás (SINDILABS-GO) e a Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de Goiás (FEHOESG) cobraram da Prefeitura de Goiânia a formalização imediata de um cronograma de pagamentos referentes às competências em aberto.
A reunião, nesta quinta-feira (13/2), contou com a presença da presidente das entidades, Christiane do Valle, e da secretária municipal de Governo, Sabrina Garcez. O principal ponto discutido foi a quitação das dívidas relativas à competência de outubro de 2024, que permanece sem resolução.
Christiane do Valle destacou a importância de um plano detalhado para garantir a regularização dos pagamentos, essencial para a manutenção dos serviços de saúde no município. “A falta de previsibilidade financeira impacta diretamente a operação dos laboratórios, hospitais e demais estabelecimentos de saúde, que dependem desses recursos para continuar prestando atendimento à população”, assim afirmou a presidente.
Além disso, as entidades cobraram a efetivação dos pagamentos pelo Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (IMAS). Segundo informações repassadas, o IMAS se comprometeu a quitar os débitos de outubro até o dia 15 de fevereiro e os de novembro até o dia 24 deste mês.
Regularização
A nova gestão municipal assegurou que, a partir de agora, os pagamentos seguirão os prazos contratuais, sem novos atrasos, e que as competências anteriores a outubro serão incluídas em um cronograma de quitação a ser apresentado em breve.
A secretária Sabrina Garcez reforçou que as nomeações da assessoria jurídica do IMAS estão em fase final e concluídas ainda esta semana, o que agilizará a resolução das pendências.
No entanto, o SINDILABS-GO e a FEHOESG alertam que a formalização dos cronogramas é urgente. “Sem um planejamento claro, os prestadores de serviços de saúde continuam em situação de incerteza, o que pode comprometer a qualidade do atendimento à população goianiense”, conforme destacou Christiane.
As entidades reforçam que a regularização dos pagamentos é fundamental para garantir a sustentabilidade financeira do setor e, consequentemente, a continuidade dos serviços essenciais à população. “Estamos confiantes de que a Prefeitura cumprirá com suas obrigações, mas é imprescindível que isso ocorra de forma transparente e dentro dos prazos estabelecidos”, concluiu a presidente.
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