Estes hábitos podem encolher seu cérebro e aumentar risco de Alzheimer

Práticas aparentemente inofensivas podem comprometer funções cognitivas, memória e até antecipar quadros de deterioração mental grave

Hábitos podem encolher o cérebroFoto: iStock

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Estudos recentes apontam que alguns hábitos cotidianos podem literalmente encolher o cérebro e aumentar significativamente o risco de desenvolver Alzheimer e outras formas de demência. Especialistas em neurociência e saúde cerebral fazem o alerta: práticas aparentemente inofensivas podem comprometer funções cognitivas, memória e até antecipar quadros de deterioração mental grave.

Um dos fatores mais preocupantes é o sedentarismo. A falta de atividade física reduz o volume de áreas cerebrais responsáveis pela memória e pelo raciocínio, como o hipocampo. “O cérebro precisa de movimento tanto quanto o corpo. Ficar parado o enfraquece”, explicam os especialistas.

A má qualidade do sono também está entre os vilões. Dormir mal ou sofrer de distúrbios como apneia obstrutiva impede que o cérebro realize sua “faxina noturna”, o que favorece o acúmulo de proteínas tóxicas ligadas ao Alzheimer, como a beta-amiloide.

Outro comportamento de risco é o consumo frequente de alimentos ultraprocessados. Dietas ricas em açúcar, gordura saturada e produtos industrializados provocam inflamações e estão ligadas ao encolhimento de regiões cerebrais essenciais.

Além disso, isolamento social, tabagismo, uso abusivo de álcool, estresse crônico e o descontrole de doenças como hipertensão e diabetes são hábitos que, ao longo do tempo, comprometem a saúde cerebral e aceleram a perda de massa cinzenta.

De acordo com especialistas, para proteger o cérebro, é preciso combinar hábitos saudáveis: atividade física regular, sono de qualidade, alimentação equilibrada, interações sociais frequentes, controle emocional e o acompanhamento médico para manter as doenças crônicas sob controle.

A mensagem é clara: o que você faz hoje pode definir a saúde do seu cérebro amanhã.

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