Dados divulgados na última sexta-feira,29 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a expectativa de vida em Goiás alcançou 76,6 anos, superando a média nacional de 76,4 anos registrada em 2023.

O resultado coloca Goiás como o 12º estado com maior expectativa de vida no Brasil. No Centro-Oeste, o Distrito Federal lidera com 79,6 anos, seguido por Mato Grosso, com 75,5 anos, e Mato Grosso do Sul, com 75,1 anos.

Pandemia e recuperação
A recuperação da expectativa de vida no Brasil reflete a superação dos impactos da pandemia de Covid-19. Apesar de registrar melhora, o dado ainda está marcado pelo aumento de mortes relacionadas à doença, bem como por incidentes de trânsito e homicídios, que influenciam diretamente a longevidade masculina.

Segundo o estudo, em Goiás, a expectativa de vida para mulheres alcançou 79,7 anos, enquanto para homens ficou em 73,1 anos, evidenciando as diferenças de gênero nas condições de saúde e mortalidade.

Taxa de mortalidade infantil
Outro indicador importante é a taxa de mortalidade infantil, que calcula a probabilidade de um recém-nascido completar o primeiro ano de vida. Em Goiás, a taxa foi estimada em 12,5 mortes para cada mil nascidos vivos, um dado relevante para políticas públicas na área de saúde.

Outra boa notícia: a redução da taxa de novos diagnósticos de HIV em Goiânia. Com a aproximação do Dia Mundial de Luta Contra a Aids, comemorado em 1º de dezembro, dados da Secretaria Municipal de Saúde apontam uma queda significativa no número de casos, reforçando a importância de campanhas de prevenção e conscientização.

Os números revelam avanços importantes, mas também apontam desafios que exigem investimentos em saúde e segurança pública, além de políticas voltadas para a qualidade de vida da população. A Unaids, das Nações Unidas contra a Aids estabeleceu o ano de 2030 para o fim da pandemia de Aids.