Um caso trágico envolvendo incesto e violência doméstica abalou Campinorte, no norte de Goiás. Na manhã deste domingo (1º), uma bebê de dois meses chegou ao hospital com sinais de agressões severas, mas não resistiu. Segundo investigações da Polícia Civil de Goiás, a bebê agredida era fruto de um relacionamento incestuoso entre pai e filha.
A mãe da criança foi presa no local, enquanto o pai tentou fugir e acabou morto em um confronto com a polícia. O caso está sendo investigado e trouxe à tona detalhes perturbadores sobre a convivência da família.
Relacionamento incestuoso
De acordo com informações da Polícia Civil, o homem mantinha um relacionamento amoroso com sua própria filha, que resultou no nascimento de duas crianças. Ambas apresentavam deficiências relacionadas ao incesto, o que já havia gerado alertas das autoridades locais.
Os investigadores apontam que o casal vinha sendo monitorado por suspeitas de negligência e abuso contra os filhos. No entanto, o óbito da criança evidenciou o extremo da violência enfrentada.
Agressões e morte
A bebê foi levada ao hospital pela mãe, acompanhada do pai e de uma irmã mais velha. Imagens das câmeras de segurança captaram o momento em que o trio entrou no hospital, mas a equipe médica constatou que a criança já estava morta. O corpo apresentava marcas de agressões físicas, indicando um histórico prolongado de maus-tratos.
Confronto e prisão
A Polícia Civil relatou que, após a denúncia da morte da bebê, os agentes iniciaram uma operação para prender os responsáveis. A mãe foi detida no hospital, enquanto o pai fugiu. Durante a abordagem policial, o homem resistiu à prisão e acabou sendo baleado e morto em troca de tiros. Ele estava escondido em uma chácara e estaria portando uma arma calibre 22.
Investigação e repercussão
A Delegacia de Campinorte está conduzindo as investigações para esclarecer as circunstâncias do caso e apurar as responsabilidades criminais. A Polícia Civil também informou que a outra filha do casal está sob proteção e sendo acompanhada por órgãos competentes.
O caso gerou comoção em Goiás, com moradores e autoridades locais pedindo justiça. Conselhos tutelares e redes de apoio estão mobilizados para proteger a criança sobrevivente.
Denúncia como forma de proteção
A Polícia Civil de Goiás reforçou a importância de denunciar casos de abuso, incesto ou negligência, destacando que o silêncio pode colocar vidas em risco. O telefone do Disque 100, canal de denúncias, está à disposição para relatos de violência contra crianças e adolescentes.