A goiana Amanda Borges da Silva, de 30 anos, natural de Caldazinha, foi encontrada morta em um quarto de hotel em Narita, no Japão, na última quinta-feira (1º/05). Mestra em Letras pela Universidade Federal de Goiás (UFG), Amanda morava em São Paulo e estava em viagem de turismo pelo país asiático desde abril, onde assistiu ao Grande Prêmio de Fórmula 1 em Suzuka.
De acordo com a família, a polícia localizou Amanda com sinais de asfixia por fumaça e queimaduras no corpo. A polícia japonesa investiga se os criminosos incendiaram propositalmente o quarto após o crime. Isso levanta a hipótese de latrocínio, já que os objetos pessoais da vítima não estavam com ela.
Além disso, um homem indiano, com antecedentes criminais, é o principal suspeito. Familiares relataram que Amanda havia expressado preocupação com um indivíduo de origem indiana dias antes do ocorrido.
O Ministério das Relações Exteriores informou que o Consulado-Geral do Brasil em Tóquio está acompanhando o caso e prestando assistência à família. “Ela sempre foi uma menina dedicada, apaixonada por cultura e viagens. Estamos devastados”, disse um parente, em entrevista à imprensa. As investigações continuam em andamento no Japão.
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