Goiás tem maior crescimento do mercado de trabalho no país em 2025

Com saldo de mais de 56 mil vagas nos cinco primeiros meses do ano, Goiás lidera o crescimento proporcional do emprego no Brasil

Goiás registrou maior crescimentoFoto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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De janeiro a maio, Goiás registrou o maior crescimento proporcional de empregos com carteira assinada no Brasil. O aumento foi de 3,56% no número de postos formais, desempenho que ficou acima da média do Centro-Oeste (3,22%) e da média nacional (2,23%). Com isso, o estado se consolida como destaque no mercado de trabalho brasileiro neste início de ano.

Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), analisados pelo Instituto Mauro Borges de Pesquisa e Política Econômica (IMB). Conforme apuração do órgão, Goiás acumulou, de janeiro a maio, um saldo de 56.126 novas vagas com carteira assinada. O resultado reflete o crescimento em todos os grandes setores da economia goiana.

Setores

O setor de serviços foi o principal responsável pelo saldo positivo em termos absolutos, com a criação de 23.110 vagas (3,36%). Em termos percentuais, a construção civil liderou, com crescimento expressivo de 9,54%, porcentagem que equivale a 9.313 novos postos de trabalho criados no período. Além disso, a indústria também apresentou um bom desempenho, com saldo de 10.157 postos (3,21%), seguida pela agropecuária, com 9.921 vagas (8,09%) e comércio, que gerou 3.625 novos empregos (1,04%).

Resultado histórico

Apenas no mês de maio, o estado registrou um saldo positivo de 1.447 vagas formais, resultado de 85.993 admissões e 84.546 desligamentos. Sendo assim, o estoque de empregos formais alcançou um novo marco histórico, totalizando 1.630.642 vínculos ativos, valor que corresponde a um incremento de 0,09% em relação ao mês anterior.

Entre os setores que mais contribuíram para o saldo do mês de maio estão o setor de serviços, com 1.342 novas vagas; a construção, com 998 admissões; e a indústria, com a criação de 836 novos postos de trabalho. Em contrapartida, a agropecuária e o comércio apresentaram ajustes pontuais, com saldos de -1.521 e -208 vagas, respectivamente.

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