Governo cria grupo para monitorar doenças causadas pelo Aedes Aegypti em Goiás

Estado registrou mais de 65 mil casos da doença neste ano

Reuniões da sala de situação ocorrem semanalmente na sede da Superintendência de Vigilância em Saúde. Foto: SES

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Uma sala de situação para monitorar o avanço das doenças causadas pelo mosquito Aedes Aegypti – como dengue, zika e chikungunya – foi criada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO).

O grupo foi criado devido ao período chuvoso, que deve se intensificar entre os meses de janeiro e março de 2024. Segundo a SES, a possibilidade de aumento de casos dengue e chikungunya é alta por conta do El Niño e à circulação dos sorotipos 3 e 4.

Goiás já registrou, em 2023, 65.293 casos de dengue e 38 óbitos pela doença. Já com relação à chikungunya foram 2.131 confirmações e 7 mortes. Para zika foram 29 casos confirmados e nenhum óbito registrado. No caso da dengue, a maioria dos registros mostra a maior circulação do sorotipo 1, neste ano ainda não há registro do tipo sorotipo 3.

O objetivo é ainda intensificar a testagem para as arboviroses no Laboratório Central de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen). Além de representantes da SES, a Defesa Civil também integra a sala de situação que trabalha com reuniões semanais para elencar cidades prioritárias e onde as ações de combate ao vetor devem ser reforçadas.

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