Povo tem que conhecer história de luta, diz Lula sobre 2 de julho

Presidente participou das celebrações dos 202 anos da Independência

história de lutaFoto: Ricardo Stuckert

Compartilhe

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva exaltou, nesta quarta-feira (2/7), a participação do povo na independência do país e defendeu que a população conheça a história de luta do Brasil além das versões oficiais. Ele esteve em Salvador (BA), onde participou das celebrações pelos 202 anos da Independência do Brasil.

“Estou querendo incentivar a produção de uns dez filmes históricos do Brasil para que o povo conheça a história que foi motivadora de muita luta nesse país e de muita conquista, que ninguém sabe. Porque o pessoal só sabe a história que é contada oficialmente”, disse, em entrevista à TV Bahia, antes do evento comemorativo na capital baiana.

Lula lembrou que a independência do Brasil foi um processo de batalhas populares em diversos estados, consolidada na Bahia.

“Eu digo que pela mesma porta que entraram, eles [os portugueses] saíram. E foi a Bahia que fez esse marco. É uma festa que comemora a bravura do povo baiano e, sobretudo, de três mulheres que tiveram muito importância aqui na Bahia”, disse, em referência à Maria Felipa de Oliveira, Maria Quitéria e Joana Angélica, heroínas na luta contra os portugueses.

Em 2 de julho de 1823, os movimentos populares da Bahia expulsaram, de forma definitiva, as tropas de Portugal que ainda resistiam à independência do país, declarada no ano anterior, em 7 de setembro, por Dom Pedro II.

Nessa terça-feira (1º/7), o presidente encaminhou ao Congresso Nacional projeto de lei para tornar 2 de julho o Dia Nacional da Consolidação da Independência do Brasil.

“Tem muita importância para a Bahia porque é valorizar a história do povo baiano e muita importância para o país, porque você vai colocar isso nos livros de história do Brasil. Vai colocar no livro didático que você distribui nas escolas, para as crianças e para o ensino médio”, argumentou.

De acordo com Lula, a proposta não é criar um novo feriado nacional, apenas reconhecer o marco do dia 2 de julho.

Fonte: Agência Brasil

Leia também: Costureiras debatem criação de cooperativa em Senador Canedo