Indústria em Goiás inicia 2025 com crescimento, aponta balanço da Adial. No entanto, o setor ainda enfrenta desafios, como quedas em segmentos específicos e um desempenho abaixo da média nacional.
Ao contrário de anos anteriores, a indústria de Goiás iniciou janeiro com crescimento de 0,4% em relação ao mês anterior, marcando a segunda alta consecutiva. Mas esse resultado contrasta com o cenário de 2024, quando apenas setembro e outubro registraram dois meses seguidos de crescimento.
Apesar da leve recuperação, a indústria goiana cresceu menos que a média nacional. Em dezembro de 2024, a produção em Goiás cresceu 0,4%, contra 0,0% do Brasil. Já em janeiro de 2025, Goiás registrou alta de 1,8%, enquanto o país cresceu 1,4%. Mas no acumulado de 12 meses, a indústria goiana subiu 2,9%, também abaixo da média nacional de 3,0%.
Destaques da indústria goiana
Assim, os setores que mais cresceram em relação ao mesmo período de 2024 foram:
Máquinas e equipamentos: +57,7%
- Automóveis: +52,8%
- Farmacêutico: +17,7%
- Vestuário: +8,1%
- Químicos: +7,4%
Por outro lado, os segmentos que apresentaram queda foram:
- Alimentos: -6,1%
- Metalurgia: -6,8%
- Celulose: -11,9%
- Produtos de metal: -14,0%
O setor de indústria de transformação teve queda de -10,4%, enquanto a indústria extrativista recuou -25,0%.
Carnes e milho puxam resultados para baixo
O IBGE aponta que as principais quedas ocorreram nos segmentos de carne bovina fresca ou refrigerada, maionese, carnes e miudezas de aves frescas ou refrigeradas e milho preparado ou conservado.
Por outro lado, alguns segmentos tiveram forte crescimento, com destaque para:
- Automóveis com motor a gasolina, álcool, assim como biocombustível
- Veículos para transporte de mercadorias com motor a diesel
- Chassis com motor para automóveis
- Fertilizantes minerais ou químicos, como fórmulas NPK
- Preparações capilares e superfostatos
Ranking nacional
No ranking nacional da indústria, Goiás ficou na 8ª posição em janeiro de 2025. Os estados com os melhores desempenhos foram:
- Ceará: +2,4%
- São Paulo: +2,0%
- Bahia: +1,9%
- Santa Catarina: +1,8%
- Paraná: +1,6%
- Mato Grosso: +1,4%
- Rio Grande do Sul: +1,2%
- Goiás: +1,1%
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