Um dos focos principais da administração do prefeito de Goiânia, Sandro Mabel, desde que assumiu a gestão, é recuperar a saúde financeira do munícipio após o estrago cometido aos cofres públicos na gestão passada, comandada pelo ex-prefeito Rogério Cruz.
A cada dia que passa, fica mais claro a calamidade das contas herdadas por Mabel, o que demanda do atual gestor ações responsáveis e enérgicas para salvar o tesouro municipal.
O último revés sofrido pelo Paço Municipal foi o rebaixamento da nota de Capacidade de Pagamento (Capag) realizada pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) de A para C.
O resultado é baseado nas contas do ano de 2024, o último de Cruz. Com essa mudança, a Prefeitura de Goiânia não consegue mais contratar empréstimos com aval da União.
Calamidade
Esse é apenas mais um capítulo da chamada “herança maldita” deixada pelo ex-prefeito e que Sandro Mabel tem trabalhado duramente para revertê-la. Na semana passada, a Assembleia Legislativa aprovou decreto de calamidade financeira em Goiânia, reconhecendo que Mabel recebeu as contas da Prefeitura em péssimo estado.
De acordo com o documento aprovado, a capital acumula dívidas de R$ 3,6 bilhões, principalmente com o impacto negativo da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg).
Que assim viveu um aumento estrondoso de funcionários comissionados na gestão de Rogério Cruz, cargos esses utilizados para barganhas políticas com aliados e vereadores. Vale lembrar que Cruz recebeu as contas sanadas do seu antecessor, o ex-prefeito Iris Rezende.
Para reverter a situação, a gestão Sandro Mabel já tem tomado várias medidas, como cortes de despesas.
Assim como revisão de contratos e contingenciamento no orçamento, a fim de ter uma poupança corrente que garanta a saúde financeira para os próximos anos.
Apesar da situação calamitosa herdada por Mabel, a expectativa no Paço Municipal é positiva.
E que assim o acerto de contas dê resultados no primeiro ano de gestão e coloque as finanças de Goiânia novamente nos trilhos.
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