Dormir bem não é apenas uma questão de disposição. A ciência mostra que a privação de sono pode afetar homens e mulheres de maneiras bem diferentes — e, no caso delas, os impactos tendem a ser mais severos.
Um estudo da Duke University, nos Estados Unidos, revelou que as mulheres que dormem mal têm maior propensão a desenvolver problemas de saúde como doenças cardíacas, diabetes tipo 2, depressão e ansiedade. Além disso, a privação de sono nelas está associada a níveis mais elevados de estresse psicológico e inflamação no corpo.
Apesar de as recomendações gerais indicarem entre 7 e 9 horas de sono por noite para adultos, especialistas reforçam que as mulheres podem precisar de um pouco mais de descanso — especialmente em fases da vida com grandes variações hormonais, como o ciclo menstrual, a gravidez e a menopausa, que afetam diretamente a qualidade do sono.
Outro ponto importante é que as mulheres são mais suscetíveis à insônia, o que reforça a necessidade de atenção à saúde do sono feminino. Por outro lado, os homens costumam apresentar mais casos de apneia do sono, uma condição que também compromete o descanso adequado.
Em resumo, não se trata apenas de dormir mais — mas de dormir melhor. E quando se trata de mulheres, a ciência deixa claro que o sono é um fator de saúde ainda mais crucial do que se imaginava.
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