Quando o assunto é pele hidratada, muita gente acredita que o segredo está em usar óleos após o banho. Afinal, eles deixam a pele brilhante, cheirosa e com aquele toque aveludado. Mas será que isso é realmente hidratação?
A resposta pode surpreender: óleos não hidratam a pele — eles apenas evitam que a água vá embora. Isso significa que, se sua pele já está seca, passar óleo por cima pode ser como passar uma camada de verniz num chão rachado.
De acordo com especialistas, quem quer hidratar de verdade precisa de cremes ou loções que contenham umectantes, como glicerina, ureia ou ácido hialurônico. Esses ativos atraem e retêm água na pele, promovendo uma hidratação profunda e duradoura. Depois disso, sim, o óleo pode entrar em cena — como uma forma de selar a hidratação e proteger a pele da perda de água.
Ou seja: hidratação eficaz tem ordem certa. Primeiro o hidratante, depois (se quiser) o óleo. Para peles muito secas ou em regiões frias, essa combinação é ouro. Já quem tem pele oleosa deve preferir texturas leves e fugir dos óleos pesados.
Além da ordem de aplicação, o momento certo também faz diferença. A melhor hora para hidratar a pele é logo após o banho, quando ela ainda está levemente úmida. Isso facilita a absorção dos ativos do creme e potencializa os efeitos do óleo, caso ele seja usado por cima. Em dias mais secos ou frios, quando o ressecamento é mais intenso, esse cuidado se torna ainda mais importante. Ignorar essas etapas pode levar a uma sensação persistente de pele áspera ou repuxada, mesmo com o uso diário de produtos caros.
Conclusão?
Se você está usando só óleo e achando que está hidratando a pele, pode estar fazendo tudo errado — e gastando produto à toa. A boa notícia é que, com pequenos ajustes na rotina, é possível conquistar uma pele realmente saudável e protegida.
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