A Delegacia Estadual de Repressão a Crimes contra o Meio Ambiente de Goiás (Dema) investiga se o vazamento de chorume do aterro sanitário privado da CTR Metropolitana Serviços Ambientais, que atingiu o Ribeirão Santo Antônio, em Aparecida de Goiânia, foi resultado de um acidente ou ocorreu de forma intencional. Para esclarecer o caso, o delegado Luziano Carvalho solicitou uma perícia de análise do solo.
De acordo com moradores da região, o problema do vazamento do líquido persiste há cerca de três anos. “Tudo indica que houve bombeamento do chorume”, afirmou o delegado. Além disso, ele destacou que não há registros de chuvas recentes que pudessem justificar o deslocamento do resíduo de forma natural.
Ainda nesta semana, a polícia vai ouvir a gestora do aterro sanitário para que ela preste esclarecimentos. Além da investigação criminal, a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) conduz um procedimento administrativo. O processo vai avaliar os impactos ambientais do incidente, com base no Decreto Federal 6.514/2008, que regulamenta infrações ambientais e suas respectivas penalidades.
O vazamento de chorume pode causar danos significativos ao ecossistema local, contaminando solos e cursos d’água. As autoridades ambientais acompanham o caso para garantir a adoção de medidas corretivas e evitar novos episódios de poluição.
Leia também: Chorume contamina córrego Santo Antônio em Aparecida de Goiânia