Ir ao cinema, jantar fora, visitar uma exposição ou simplesmente caminhar no parque — sozinho. Atividades antes vistas como exclusivas para casais ou grupos de amigos agora ganham um novo significado: o de liberdade, autocuidado e conexão consigo mesmo. Em tempos de rotinas agitadas e hiperconectadas, cada vez mais pessoas têm descoberto o valor de aproveitar programas sozinhas, sem que isso signifique solidão.
Especialistas em comportamento apontam que essa escolha está ligada a um amadurecimento emocional, pois estar confortável na própria companhia é sinal de autonomia afetiva. Quando uma pessoa escolhe fazer algo sozinha, ela está se priorizando, respeitando seus desejos e criando momentos de autoconhecimento.
Além disso, sair sozinho permite que o ritmo das atividades seja definido por quem as realiza. Isso significa escolher o restaurante sem concessões, mudar os planos de última hora ou simplesmente observar o movimento da cidade sem pressa. Não por acaso, termos como “self dates” (encontros consigo mesmo) viralizaram nas redes sociais, promovendo experiências individuais como forma de cuidado pessoal.
Cada vez mais naturalizado, esse movimento mostra que o verdadeiro bem-estar pode, sim, começar com uma boa conversa — mesmo que seja com a gente mesmo.
Leia também: Quem é você na convivência? Entenda os quatro temperamentos humanos