Se você piscou e já é julho, não está sozinho. Cada vez mais pessoas têm a sensação de que os dias, meses e até os anos estão passando rápido demais. Mas será que o tempo está mesmo acelerando… ou é a nossa percepção que mudou? A resposta envolve o funcionamento do seu cérebro, suas memórias e até a quantidade de notificações no celular.
De acordo com especialistas, o tempo não está mais rápido — somos nós que estamos registrando menos informações. Com a rotina cada vez mais repetitiva e acelerada, o cérebro grava menos detalhes e cria menos memórias marcantes. Resultado? Os dias se tornam um borrão.
E tem mais: quanto mais envelhecemos, menor é a proporção de tempo que um ano representa na nossa vida. Para uma criança de 10 anos, um ano é uma eternidade. Para um adulto de 40, é só mais um capítulo. Isso faz com que a passagem do tempo pareça cada vez mais acelerada.
Mas o que mais está por trás dessa sensação? O estilo de vida moderno, com excesso de estímulos, redes sociais, compromissos e notificações constantes, rouba nossa atenção do momento presente. Estamos sempre no automático — e isso faz o tempo escorrer pelos dedos.
A boa notícia? Dá para desacelerar essa percepção. Como? Quebrando a rotina, criando novas experiências e, principalmente, aprendendo a estar mais presente no agora. Quer descobrir como? Então talvez seja hora de repensar como você vive o seu tempo… antes que ele desapareça.
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