Servidores ativos e aposentados da Prefeitura de Formosa vivem um clima de incerteza com relação à continuidade do plano de saúde oferecido pelo Ipasgo.
O município, sob comando de Simone Ribeiro, ainda não renovou o convênio com o instituto, o que pode assim resultar na exclusão definitiva dos beneficiários a partir de 2028, caso a adesão não seja formalizada até julho de 2025.
A situação contrasta com o cenário estadual, pois o Ipasgo conta que mais de 60 prefeituras goianas já assinaram o novo termo de adesão, exigido após a reestruturação completa do instituto.
A atualização contratual é obrigatória para garantir a manutenção do serviço de assistência em saúde aos servidores municipais. Atualmente, mais de 100 prefeituras mantém convênio com o Ipasgo. Mas para continuar oferecendo esse benefício a seus servidores devem renovar o convênio.
Além da garantia de permacer no plano, a renovação abre caminho para o beneficiário incluir parentes como pai, mãe, avô, avó, netos, sogros, noras e genros no plano Família.
Embora o convênio atual com Formosa esteja em vigor até 2027, a não renovação impede a inclusão de novos servidores e dependentes no sistema. O risco é de que, passado o prazo final de regularização, todos os atuais usuários percam o vínculo com o plano, sem possibilidade de recontratação nas condições antigas.
A indefinição pode sobrecarregar a rede pública de saúde da cidade. Hoje, mais de 6 mil pessoas em Formosa utilizam o Ipasgo. Caso percam o benefício, a demanda deve migrar para o Sistema Único de Saúde (SUS), com impacto direto na estrutura municipal de atendimento.
Procurada, a Prefeitura de Formosa não respondeu aos questionamentos da reportagem até a publicação. O espaço permanece aberto para manifestação.
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