As previsões de videntes como Nostradamus e Baba Vanga seguem instigando a imaginação coletiva mesmo séculos após suas mortes. Seus vaticínios, envoltos em mistério e interpretações diversas, voltam a ganhar destaque com a chegada de 2025 — ano que, segundo alguns intérpretes, pode trazer eventos de impacto global.

Profecias de Nostradamus

Nostradamus, médico e astrólogo francês do século XVI, escreveu centenas de quadras poéticas em sua obra Les Prophéties (1555). Embora não tenha datado suas previsões com exatidão, estudiosos apontam que algumas delas podem estar relacionadas ao contexto atual.

Entre os principais temas atribuídos a ele está a possibilidade de uma grande guerra global, com referências simbólicas a “fogo do céu” e “destruição pelo oriente”, o que muitos relacionam a um possível conflito nuclear. A escalada de tensões geopolíticas e os conflitos armados em diversas regiões alimentam a leitura catastrófica.

Além disso, há menções à intensificação de eventos climáticos extremos, como secas prolongadas, enchentes e furacões, associados às mudanças climáticas. Nostradamus também teria previsto a queda de grandes impérios, interpretada por alguns como uma referência à instabilidade política e econômica dos Estados Unidos, da Europa e da China.

Outro ponto intrigante envolve a inteligência artificial. Embora a tecnologia ainda não existisse no século XVI, há interpretações modernas que atribuem ao francês a previsão de que o ser humano “perderia o controle sobre suas criações”, o que alguns veem como um alerta precoce sobre os riscos da IA desregulada.

Baba Vanga e o futuro incerto

Já Baba Vanga, a vidente búlgara cega que ganhou fama no século XX, é lembrada por previsões específicas — algumas supostamente acertadas. Ela teria antecipado os atentados de 11 de setembro de 2001 com a frase: “Irmãos americanos cairão após serem atacados por aves de aço”.

Para 2025, intérpretes das palavras de Baba Vanga acreditam que ela tenha apontado para:

• Novos desastres naturais, incluindo terremotos e tsunamis de grandes proporções.
• Avanços tecnológicos acelerados, com integração ainda maior entre cérebro humano e máquinas, algo que se aproxima da chamada neurotecnologia.
• Possível contato com vida extraterrestre, uma ideia que ela teria mencionado como “descoberta de vida fora da Terra”.
• Crises geopolíticas ligadas à Rússia, país que, segundo ela, se tornaria a maior potência mundial e teria papel central nas transformações globais.

Interpretações abertas, fascínio duradouro

Embora não haja comprovação científica para nenhuma das previsões, tanto Nostradamus quanto Baba Vanga continuam a intrigar o público. Suas profecias são vagas o suficiente para se adaptarem a diferentes contextos, mas também carregam simbolismos que ressoam em momentos de incerteza global — como os vividos atualmente.

Entre ceticismo e fascínio, o certo é que o futuro segue em aberto. E, com ele, a eterna curiosidade humana em saber o que vem pela frente.

Leia também: China lança hospital com médicos robôs que atendem até 3 mil pacientes por dia