Quesede Henrique assumiu a Secretaria de Saúde de Goiânia (SMS). O secretário executivo da SMS está no cargo como interino após o afastamento do secretário titular Wilson Pollara por determinação do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).

De acordo com o TCM, Pollara foi afastado por suspeita de “má-fé” ao tentar contratar funcionários e ambulâncias para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Segundo o tribunal, ele teria insistido e publicado um novo edital de contratação mesmo diante de contestações do tribunal. O afastamento cautelar é de 90 dias e teve início no sábado (29/06).

Nesta terça-feira (02/07), o procurador-geral do Município de Goiânia, José Carlos Ribeiro Issy, disse, em coletiva de imprensa, que a prefeitura está concluindo a avaliação sobre a decisão do TCM de manter o afastamento de Pollara.

“Estamos terminando de avaliar a decisão do TCM, por completo, para poder verificar alguns pontos ou o ponto em que é possível recorrer ao Poder Judiciário. É uma possibilidade”, afirmou. “O foco principal é a questão do retorno de Pollara ao cargo, modificando a decisão do Tribunal que deferiu pelo afastamento dele”, pontuou o procurador.

A vereadora Kátia (PT) usou a tribuna na sessão desta terça-feira para comentar o afastamento de Wilson Pollara. “O problema não é o secretário, é a política adotada por toda a gestão municipal”, denunciou. “Não basta afastar o secretário, temos de afastar esse pensamento de sucatear para privatizar tudo”, concluiu.

Leia também: Secretário da Saúde de Goiânia é afastado por “suspeita de má-fé”