Rede CT reabre inscrições para projetos esportivos. As inscrições foram reabertas para a capacitação de empreendedores sociais esportivos no uso da Lei Federal de Incentivo ao Esporte.

O projeto já obteve mais de 400 inscrições, e agora busca ampliar esse número para uma 2ª turma. Com o objetivo de oferecer um aprendizado estruturado, a Rede CT – Capacitação e Transformação busca descentralizar o acesso aos recursos da Lei Federal de Incentivo ao Esporte, garantindo que mais organizações das regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste possam estruturar projetos e captar investimentos.

Em 2024, a Rede CT atendeu 320 projetos em todos os estados das regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste, destacando 76 iniciativas do Centro-Oeste, sendo 18 de Goiás.

Mais de 170 mil pessoas foram impactadas em suas comunidades. As organizações atuam em diferentes setores, aliando esporte, educação, cultura, meio ambiente. Assim como direitos sociais, atendendo públicos diversos, como crianças e adolescentes em vulnerabilidade social, mulheres, idosos, pessoas com deficiência, povos originários e LGBTQIAPN+.

“O CT é essencialmente um projeto de transformação social, por meio da democratização do acesso à informação. E à formação de OSCS para o domínio de dispositivos de financiamento. E o impacto social é relevante, sobretudo, nos lugares com maior dificuldade de acesso, tanto de informação, quanto aos dispositivos de financiamento, de circulação e de, inclusive, de maior necessidade de ação do poder público e das iniciativas privadas” conforme explica, a gerente do projeto CT, Gigi Favacho.

O projeto, que hoje é o maior programa de formação na Lei de Incentivo ao Esporte no Brasil, nasceu em 2024. E é uma iniciativa do Instituto Futebol de Rua e Rede Igapó, além do patrocínio do Itaú e da B3. Mas seu objetivo é capacitar empreendedores sociais esportivos para o uso da Lei Federal de Incentivo ao Esporte

Critérios de participação

Podem concorrer ao edital Organizações da Sociedade Civil com projetos esportivos que tenham sede nas regiões Centro-Oeste. Assim como Norte (Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins). E Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe). São duas vagas por organização.

“Nós temos uma discrepância histórica do investimento nessas 3 regiões. No ano passado, o Sudeste foi responsável por quase 73% do investimento da Lei Federal do Esporte. A gente faz um recorte das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, por entendermos a dificuldade de acesso a esses recursos e ao conhecimento de uso dessas ferramentas”, assim destaca Gigi Favacho.

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