Secretária de Cultura rebate desinformação sobre Cavalhódromo de Pirenópolis

Espaço está interditado pelo Corpo de Bombeiros desde 2021 devido à falta de estrutura adequada e ao risco para os frequentadores. Estado investe R$ 30 milhões na reconstrução, com um projeto seguro e que busca preservar a tradição das Cavalhadas

Secretária de Cultura rebate desinformaçãoFoto: divulgação/Secult

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Secretária de Cultura rebate desinformação sobre Cavalhódromo de Pirenópolis. De acordo com Yara Nunes, a disseminação de notícias sobre a demolição do Cavalhódromo de Pirenópolis é falsa.

Ela mostrou que o prédio já estava interditado desde 2021 pelo Corpo de Bombeiros e pela Defesa Civil devido a desgastes estruturais que poderiam levar a um desabamento a qualquer momento.

“O prédio nunca teve Habite-se, nunca teve autorização para uso do solo. Estava colocando em risco a vida de quem frequentava as Cavalhadas, atividades esportivas e os trabalhadores do local”, afirmou a secretária.

Logo após avaliação de engenheiros especialistas, ficou comprovado que a estrutura do Cavalhódromo estava comprometida, com sinais de ferrugem, rachaduras e incapaz de suportar com segurança o público dos eventos realizados no local.

Falhas na estrutura

Mesmo sendo uma obra relativamente recente, inaugurada em 2006 pelo então governador Marconi Perillo (PSDB), a estrutura do Cavalhódromo já se encontra condenada. Agora, o espaço precisará ser reconstruído.

Para esclarecer a situação, Yara Nunes publicou um vídeo mostrando o estado precário da estrutura encontrada pela atual gestão: rachaduras, desgaste avançado e trechos inacabados. Ela garantiu que o novo empreendimento manterá vivo o legado das Cavalhadas.

“Estamos preservando essa cultura e garantindo a segurança de quem frequenta este lugar”, reforçou. A obra está sendo conduzida pela Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra), que também é responsável pela demolição.

A interdição do Cavalhódromo, entregue por gestões passadas, obrigou a transferência das festividades para o Módulo Esportivo da cidade, na GO-338, desde 2022.

“A Defesa Civil já havia proibido o uso do prédio, e os bombeiros o interditaram. As Cavalhadas já não aconteciam mais ali. Por isso, a demolição era necessária”, explicou a secretária.

Investimento

As obras de agora contemplam um investimento de cerca de R$ 30 milhões. O projeto prevê a construção de três entradas, uma para os cristãos, outra para os mouros e uma para os mascarados.

A proposta é de que ele não seja utilizado somente durante as cavalhadas, mas como um equipamento público completo, onde as pessoas poderão visitar durante todo o ano, com obra finalizada.

“Será um novo Cavalhódromo, com o projeto elaborado juntamente com o Corpo de Bombeiros, comunidade, por engenheiros profissionais e que terá segurança. Qualquer gestor público com o mínimo de bom senso, que se preocupasse com a população, faria a mesma coisa que estamos fazendo agora”, defendeu Yara Nunes.

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