Senador Canedo terá armadilhas contra o mosquito da dengue

Armadilhas conhecidas como “ovitrampas” serão instaladas para monitorar e controlar a proliferação do Aedes aegypti nas regiões mais afetadas

larvas do mosquitoFoto: Iron Braz/SES

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A Prefeitura de Senador Canedo, em parceria com a Secretaria de Saúde do Estado de Goiás (SES-GO), implementará armadilhas para combater o mosquito da dengue, o Aedes aegypti.

Instalarão as chamadas “ovitrampas”, dispositivos que ajudarão a monitorar e controlar a presença do mosquito nas áreas mais afetadas pela doença.

“Essas armadilhas nos ajudarão a identificar onde o mosquito está se espalhando e a adotar estratégias mais eficazes para combater a dengue. Estamos confiantes nos bons resultados dessa parceria”, conforme afirmou a secretária Verônica Savatin.

Como Funcionam as Ovitrampas?

As ovitrampas, desenvolvidas pelo Ministério da Saúde, são simples: um recipiente com água, uma paleta de madeira e uma substância que atrai as fêmeas do mosquito.

Elas depositam seus ovos na madeira, e as paletas retiradas semanalmente e enviadas para análise. E as armadilhas instaladas a até 1,5 metros do chão, em locais sombreados e longe de crianças e animais. Cada armadilha pode atrair mosquitos a até 300 metros de distância.

Larvas devem diminuir

A instalação das armadilhas não apresenta riscos à saúde dos moradores, pois a ovitrampa atrai somente os mosquitos que já residem nas proximidades. As palhetas são retiradas antes que os ovos se transformem em novos mosquitos.

Ao contar o número de ovos encontrados, os agentes de endemias podem identificar as áreas com maior infestação do mosquito e direcionar as ações de controle para essas regiões. “Essa medida é focada na prevenção e ajudará a reduzir os casos de dengue”, assim destacou Verônica.

Senador Canedo selecionada para implementar o projeto devido à boa gestão da saúde no município. “Estamos satisfeitos em contar com Senador Canedo nesse projeto. A cidade tem demonstrado grande empenho no combate ao mosquito, e com essa colaboração esperamos alcançar excelentes resultados”, conforme afirmou Maristella dos Santos Sasse, coordenadora de Vigilância e Controle Ambiental de Vetores da SES-GO.

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