O Tribunal Regional Eleitoral de Goiás decidiu, nesta quarta-feira (11/9), que o Partido Progressista (PP), não pode fazer parte da coligação Goiânia que Queremos do candidato Vanderlan Cardoso (PSD).
E assim ele se manifestou sobre a decisão: “A coligação Goiânia que Queremos reforça que todo o processo de aliança entre PSD e PP ocorreu rigorosamente dentro da lei, em convenção legitimamente convocada para tal finalidade e com a concordância das autoridades partidárias”.
“Respeitamos e acataremos a decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás. No entanto, manifestamos a nossa discordância e tomaremos as medidas cabíveis para reverter a sentença junto ao Tribunal Superior Eleitoral”, conforme disse, em nota, o secretário-geral do PSD em Goiás, Samuel Almeida.
O PP, de acordo com o candidato Sandro Mabel (União Brasil), caminha junto a sua candidatura à prefeitura de Goiânia, em sua maioria, desde o início da campanha.
Por isso, ele avaliou como justa a decisão. “Avaliamos que a decisão nesta quarta-feira (11/9) do TRE faz justiça com as lideranças e os candidatos a vereador do PP em Goiânia, que nunca quiseram e não querem caminhar com o candidato Vanderlan Cardoso (PSD)”.
Apoio de lideranças
“O presidente estadual do PP, Alexandre Baldy, e o presidente metropolitano, deputado federal Adriano do Baldy, já declararam várias vezes apoio à nossa candidatura e estão engajados na nossa campanha”.
“As candidatas e os candidatos do PP para a Câmara de Goiânia também caminham ao nosso lado. Ou seja: embora o TRE não tenho acatado o que entendemos ser a vontade da esmagadora maioria do PP de Goiânia de estar oficialmente ao nosso lado, compondo nossa coligação, pelo menos agora poderão estar na nossa campanha sem receio de impugnação de candidatura”, de acordo com nota de Mabel.
Assim, ele ainda declarou que a decisão da Justiça Eleitoral também nos dá outra importante vitória, o tempo de TV e rádio no horário eleitoral e nas pílulas ficará ainda maior, porque a coligação de Mabel terá 30% do tempo do PP, que estava com Vanderlan.
“Isto, num momento de definição da eleição, em que a nossa candidatura é a que mais cresce em Goiânia, onde já lideramos a maioria das pesquisas de intenção de votos. Informo ainda que vamos recorrer da decisão do TRE, por entendermos que não respeita a decisão da maioria na convenção municipal do PP que, por manobra do vereador Paulo Daher, que presidia o diretório do partido naquele momento, beneficiou somente Vanderlan Cardoso”.
“Portanto, julgamos que o tempo integral da legenda no horário eleitoral deve se somar à nossa coligação, respeitando a vontade de praticamente todas lideranças e candidatos do PP em Goiânia”, completou Mabel.
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