Com a correria do dia a dia e a praticidade dos eletrônicos, é comum que pais e responsáveis recorram às telas para entreter ou acalmar as crianças pequenas. No entanto, especialistas alertam que o uso excessivo pode prejudicar o desenvolvimento da linguagem, o sono, a atenção e até o comportamento dos pequenos.
Para ajudar as famílias a enfrentarem esse desafio, especialistas em desenvolvimento infantil destacam cinco estratégias eficazes para diminuir a exposição às telas e estimular atividades mais saudáveis no dia a dia.
1. Estabeleça uma rotina com momentos offline
Criar uma rotina clara, com horários definidos para as refeições, o sono, as brincadeiras e até mesmo o uso eventual de eletrônicos, ajuda a criança a entender o que esperar do dia. Com menos tempo livre e desestruturado, as telas deixam de ser uma opção automática.
2. Ofereça alternativas atrativas
Brinquedos simples, como blocos de montar, massinha, livros de histórias e materiais para desenhar, ainda fazem muito sucesso entre os pequenos. Além disso, atividades como cuidar de uma hortinha, brincar no quintal ou preparar receitas simples com os pais são formas divertidas e educativas de ocupar o tempo.
3. Dê o exemplo
O comportamento dos adultos influencia diretamente o das crianças. Se os pais estão sempre no celular, é natural que os filhos também queiram estar. Reduzir o uso de eletrônicos durante as refeições e os momentos em família é uma maneira eficaz de estimular hábitos mais saudáveis.
4. Planeje os momentos críticos
Em situações como longas esperas ou refeições fora de casa, uma estratégia simples é levar brinquedos portáteis, livros ou jogos de papel. Assim, evita-se recorrer ao celular como solução imediata para acalmar ou distrair a criança.
5. Valorize os momentos sem tela
Elogiar a criança quando ela brinca ou se diverte sem depender de dispositivos eletrônicos reforça o comportamento desejado. Frases como “Que legal ver você brincando com seus blocos!” ajudam a estimular o interesse por outras atividades.
Reduzir o tempo de tela das crianças não significa eliminá-lo completamente, mas buscar equilíbrio. O processo exige paciência e constância, mas os resultados, segundo especialistas, são positivos para a saúde física, emocional e cognitiva dos pequenos.
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