Você já parou pra pensar por que o Brasil respira futebol, enquanto os Estados Unidos são obcecados por basquete e futebol americano, e a Inglaterra idolatra o críquete? Não é só questão de gosto: a resposta envolve história, identidade nacional, influência cultural e até… o clima!
A verdade é que o esporte preferido de um país revela muito sobre sua identidade e sobre como ele se formou. No caso do Brasil, por exemplo, o futebol se espalhou como fogo desde o início do século 20, graças à influência europeia e à facilidade de jogar em qualquer canto — da praia ao campinho de terra. Foi barato, acessível e logo virou paixão nacional.
Já nos Estados Unidos, o cenário foi outro. Escolas e universidades viraram celeiros de atletas profissionais, com investimento pesado em estruturas para esportes como o basquete, o beisebol e o futebol americano. Soma isso à força absurda da mídia e do entretenimento, e você entende por que esses esportes se tornaram símbolos de status por lá.
E o críquete na Inglaterra? É pura tradição. O esporte surgiu nas elites britânicas, carregado de regras e rituais — e acabou se espalhando por onde o Império Britânico botou os pés, como Índia, Austrália e África do Sul.
O clima também entra nessa jogada: esportes ao ar livre bombam nos países tropicais, enquanto modalidades de inverno dominam nas regiões frias.
Paixão
Dessa forma, no fim das contas, o país não escolhe seu esporte favorito por acaso. Ele constrói essa paixão ao longo do tempo, guiado por costumes, oportunidades e, claro, pela emoção coletiva que só o esporte é capaz de despertar.
E o mais curioso? Essas paixões nacionais dizem mais sobre a alma de um povo do que muita aula de história.
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