O ex-secretário municipal de Saúde, Wilson Pollara, e o ex-secretário executivo da pasta, Quesede Ayres Henrique, são considerados foragidos da Justiça. Segundo a Polícia Civil, durante o cumprimento dos mandados da Operação Speedy Cash na manhã desta terça-feira (17/12), os investigados não estavam no endereço informado ao Poder Judiciário e ao Ministério Público.

Segundo a polícia, como os mandados são nacionais, os foragidos podem ser presos em qualquer lugar do Brasil. A defesa de Pollara afirmou que o ex-secretário está em São Paulo para tratamento de um câncer no rim. A defesa de Quesede ainda não se manifestou

A operação investiga o desvio de R$ 10 milhões em recursos públicos na Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia. A ação cumpre cinco mandados de prisão temporária e 17 de busca e apreensão em Goiânia e Anápolis. Além de Pollara e Quesede, a polícia mira o ex-presidente e o procurador de uma associação privada sem fins lucrativos e a sócia-administradora de uma empresa envolvida no esquema.

De acordo com as investigações, o esquema teria sido viabilizado por meio de um convênio assinado entre a Secretaria Municipal de Saúde e uma associação privada. O contrato previa a aquisição de equipamentos para serviços de saúde móvel, a realização de palestras e pesquisas relacionadas à acessibilidade e ao microbioma intestinal em pacientes com Doença de Crohn grave submetidos a transplante de células-tronco hematopoéticas.

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