Vanderlan diz que Brasil não tem cultura de valorizar pesquisadores. O senador Vanderlan Cardoso visitou o Parque Tecnológico Samambaia da Universidade Federal de Goiás (UFG).
Recebido pela reitora Angelita Pereira de Lima e pelo professor Celso Camilo, o parlamentar conheceu de perto as iniciativas inovadoras desenvolvidas na instituição, especialmente na área de Inteligência Artificial (IA).
Durante a visita, Vanderlan destacou assim a falta de valorização dos pesquisadores brasileiros, afirmando que “o Brasil não tem cultura de valorizar seus pesquisadores”.
De acoredo com ele, essa observação ressalta a necessidade cada vez maior de investimentos contínuos em ciência e tecnologia para que o país possa competir em nível global.
O senador goiano é um dos poucos parlamentares a direcionar recursos significativos para a pesquisa e inovação.
Apenas para a UFG, Vanderlan já destinou cerca de R$ 8 milhões, com grande parte desses fundos sendo aplicado em pesquisas e inovações tecnológicas.
No total, seus investimentos na educação ultrapassam R$ 68 milhões, dos quais mais de R$ 37 milhões direcionados às universidades.
Doenças raras
Além dos investimentos em IA, Vanderlan também tem direcionado recursos para pesquisas voltadas ao tratamento de doenças raras, como a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA).
Estima-se que cerca de 13 milhões de brasileiros afetados por doenças raras, enfrentando desafios diários que exigem atenção e ação.
Para apoiar essas pesquisas, o senador destinou aproximadamente R$ 3 milhões para a aquisição de equipamentos de última geração, incluindo um PCR em tempo real, bem como um sequenciador de DNA de nova geração (NGS), que contribuirão significativamente para os estudos de doenças neurodegenerativas.
Outro projeto beneficiado pelos recursos de Vanderlan é o da professora Dra. Leila Garcez, que estuda fungos presentes nas raízes de orquídeas com potencial para aumentar a produtividade das plantações e controlar pragas.
Os recursos destinados utilizados na compra de 10 equipamentos fundamentais para a continuidade do projeto.
Assim, que já demonstrou até 95% de eficiência na eliminação de pragas em culturas como arroz, tomate, cana-de-açúcar e soja.
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